22 junho 2011

Falta amor interior...


Trabalhando aqui nas Análises de Discurso, encontro notícias a respeito do STF (Supremo Tribunal Federal) legalizar as marchas da maconha, o argumento é a liberdade de expressão. Concordo com a liberdade de expressão, concordo em as pessoas serem livres para seguirem os ideias, ideologias e utopias que bem entendem. Mas... tenho uma certa pena por essas pessoas...
No início, assim que comecei a morar na Casa do Estudante da UFRGS, fui me adaptando ao que a mim era imposto, o cheiro da maconha 24h por dia a vagar nos corredores. E vi que tal erva é extremamente comum aqui nesta cidade, no ambiente jovem e adulto.
Depois, veio a fase da irritação, tal cheiro me incomodava e às vezes a mongolice nas quais ficavam os usuários também me deixavam impaciente.
Depois, há não muitos meses, veio a pena...
Sério, é pra ter pena...
Há pessoas que não tem o suficiente dentro de si para "serem" feliz, elas apenas "estão" felizes por alguns momentos, mas não têm felicidade integralmente, em plinitude. E as drogas, o álcool, as festas barulhentas, auxiliam nessa descontração e adquirimento de uma alegria momentânea.
Mas de que adianta ter essa alegria só em momentos, sendo que depois do efeito eufórico vem a depressão?
Por que usar componentes para criar satisfação ao próprio corpo ao invés de tentar encontrar uma forma de viver a felicidade e o amor plenos, sem precisar se drogar ou estar em uma festa de som ensurdecedor? (não falo de yoga, que fique bem claro).
O fato de as marchas estarem liberadas me perturba de menos. O que me preocupa é o interior das pessoas que vivem de tal forma... Saber que há tantos que não são felizes em corpo e mente, corpo e alma, corpo e espirito (seja qual for a divisão que tu preferes) e apelam para "ferramentas" que auxiliam apenas o corpo.

18 junho 2011

Os contradizentes alunos da UFRGS


É inacreditável como esse povinho defende tantas bandeiras, grita alto por tantas ideologias, mas não tem noção de respeito.
As festas no DCE tornaram-se semanais, todo fim de semana é aquela barulheira da meia-noite às 6h da manhã. Dormir? Nem sob remédios e tapões nos ouvidos.
Povinho que defende ideias mas não tem noção de respeito. Que ficam defendendo os Ches e os Marxs mas não tem capacidade de interiorizar o que eles mesmos pregam: "que o espaço de um sujeito vai até onde começa o espaço do outro". Fazer uma festa que não permite que ninguém durma é respeitar o espaço do outro? Não me parece...

10 junho 2011

As pessoas não expõem seus sentimentos!

Mais uma sobre o mundo frio.

De repente, subitamente, eu morro, mudo de país, vou viver no exílio. Como ficam as pessoas com as quais eu convivo? Será que aquelas que amo sabem que eu as amo?
Já ouvi e li muitas historinhas sobre o filho arrependido que não conseguiu dizer para seu pai que o amava, e no dia da morte deste pai o filho deu-se conta. Já ouvi histórias de meninos/as que se arrependeram de não terem dito a outros meninos/as que por eles estavam apaixonados. Já ouvi a expressão "Poxa, se eu tivesse dito!" ou "Poxa, se eu tivesse dito isso antes!".
Então, mexa-se.
Se tens um amigo e gostas verdadeiramente dele, diga isso a ele! Falta coragem, dá vergonha (especialmente se for do sexo oposto, não? fica parecendo cantada...), mas se esforce! Podes escrever recadinhos nas ferramentas online, em torpedos de celular, mas tente dizer pessoalmente. A amizade se cultiva interiormente, mas faz muito bem à pessoa ouvir do amigo que aquela é querida por esta. Sei que a amizade se manifesta em ações, na convivência, mas emita isso em palavras!
É importante saber-se amado e deixar saber aos teus queridos que tu os ama. De repente tu desaparece e eles ficam com o sentimento de "será que ele/a se importava mesmo comigo?".
Timidez, vergonha... sei das dificuldades. Mas essas barreiras devem ser vencidas. Nada de conseguir expressar sentimentos apenas quando se está bêbado! Diga a seus amigos o quanto eles são importantes pra ti, lucidamente, pessoalmente!
Vale a pena.