30 outubro 2009

O assalto que todo mundo quer sofrer


O que aqui estou a escrever, por mais bizarro e inacreditável que seja, é totalmente verídico!

Dia 17 de maio, domingo, ano 2009.
Ia eu para a missa na capela Nosso Senhor Jesus Cristo do Bom Fim, na Avenida Osvaldo Aranha, bem em frente o Instituto de Educação, em frente o qual vários universitários descem do D43 sem notar a pequena igreja do outro lado da avenida.
Fui me aproximando do vulgo “beco do mijo”, um corredor formado entre as grades do curso de Direito da UFRGS e a inclinação sobre a Av. João Pessoa. Eram 9 da manhã, sol raiando, pessoas andando na rua.Um homem mal trapilho desceu as escadinhas do beco e foi andando poucos passos a minha frente. Olhou pra trás, olhou pra mim. Deu outros passos, voltou a olhar pra mim. “Ixi”, pensei, “é hoje!”. Quando adentramos totalmente no beco, ele me parou, abriu um canivete e disse: “Passa a grana que tu tiver, não vou te machucar, não”. Putez grila, eu não levo dinheiro pra missa! Com calma e serenidade olhei nos olhos dele e disse “Bah, cara, desculpa... Eu tou indo pra missa e não levo dinheiro pra lá!”. Ele disse “Passa todo dinheiro que tu tiver, celular, relógio!”. Eu mostrei meu relógio, cuja pulseira é feita por mim, não vale 5 pila. Falei nova e calmamente: “não levo dinheiro nem celular pra missa, se tu quiser ver...” (“Pra missa?...”, ele comentou) e fui abrindo o bolso externo da capa do violão. Ele disse “não vou mexer nas tuas coisas, só me dá tudo que tu tiver!”. Eu olhei pra ele, dessa vez já com cara de ‘poxa, queres que eu faça o quê?’ e falei: “Não tenho nada mesmo...” e pensei: 'ou o cara rouba meu violão ou me leva pra um cantinho'. Mas ele, para minha surpresa, disse: “Ta! Vai com Deus então. Não vou te machucar” e foi se retirando. Tive segundos de perturbação, mas fui dando uns passos até ouvir aquela voz me chamando: “Ôh, moça!”. “Ai meu deus”, eu pensei. Virei-me e fitei-o. Ele me perguntou, com um meio sorriso:
“Tu toca Bob Marley?”
(!!!)
Sem conseguir omitir o meu meio sorriso, respondi: “Não, não sei cantar em inglês!”. Ele veio se aproximando e perguntando: “Mas rock, tu toca, neh?”. Aí sim, abri um sorrisão e respondi: “Sim, sim, toco!”. Ele se aproximou mais (gelei!!!), estendeu a mão. Olhei a mão estendida. Apertei-a. Ele se aproximou ainda mais e me deu 3 beijinhos nas bochechas (!!!), disse tchau e falou que eu era legal (!!!).
Fala sério! Se me contassem, eu não acreditaria... rsrs

4 comentários:

Unknown disse...

eu não acrediito q isso aconteceu contigo carol!hsushsuhusshssuhuhsuhushuh
tu tava com aqle teu relogio q tm a pulseira d missanga?=D

Caroline Lazzari Manfio disse...

Um detalhe: tu ainda lembra do meu relógio??
Caracas!! Que legal!!!!
=)

=)

=)

Unknown disse...

hsuhsuhsuhshushhsuhuh
pois éh,eu ainda lembro de ti com aqle relogio de misanguinhas coloriidas =D

Anônimo disse...

Oi, Caroline!

Aqui é CABRAL, Jovens Vicentinos, Capela do Bom Fim.
Gostaria de dizer que a vida, o mundo, o Universo, a Natureza, etc não são uma coisa “preto no branco”, sobre os quais podemos dizer: “Se tal pessoa envolver-se em tais circunstâncias, certamente vai acontecer tal coisa”. Ex.: Há algum tempo, uma mulher caiu de uma altura de 900m e quebrou-se pouco!!! Ela conta que ia saltar de pára-quedas de um avião, mas que não queria fazê-lo, estava com medo. Mesmo sob estas circunstâncias, sua instrutora a ficava empurrando. A mulher tentava se segurar, porém, após algumas empurradas, ela acabou sendo atirada lá embaixo. Para complicar, o pará-quedas (que era automático) não abriu, nem mesmo quando ela puxou a cordinha. Apesar de ter caído de uma altura de quase um quilômetro, a mulher não morreu e teve poucas fraturas!!! (Fonte: Provedor TERRA). Também não podemos dizer que as Leis de Tempo, Espaço, Matéria, etc conhecidas estão absolutamente corretas, pois temos a Relatividade de Einstein, a Física Quântica, o Espaço Exterior tão pouco conhecido pelos astrônomos e tantos outros conhecimentos que desafiam as concepções clássicas da Ciência. Acho que, nessa história toda, cabe falar em DEUS, cabe falar em PRINCÍPIO QUE ESTÁ EM TUDO.

ABRAÇO,
CABRAL!